sexta-feira, 6 de julho de 2018

um grito, um desabafo

Antes de começar, dá play no Ney aí e entra nessa vibe comigo.



Estava ontem no transito vespertino carioca quando me deparo com uma cena curiosa. Um som alto, bem alto (tipo batidão de volta de praia, sabe?) no carro ao lado me chama atenção. Tocava Ney.

Meus olhos se voltam para a direção do som. Pela janela do carro vejo uma senhora beirando os 70 anos, de cabelos brancos, desarrumados e esvoaçantes. Mil balangandãs em seu braço esquerdo, que estava para fora da janela. Blusa bem colorida. Cantando alegremente pra quem quisesse ouvir: minha vida, meus mortos, meus caminhos tortoooos

Pensem numa senhorinha alegre e cantante. Multipliquem por 5. Acrescentem Dercy.

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Maravilhosa, apenas.


Eu olhei, admirando. O motorista na minha frente olhou, admirando também. O motorista atrás deve ter olhado pq gente, não tinha como não olhar tamanha fofura.

Quero ser que nem ela quando crescer. Enquanto não cresço, tô aqui na sofrência. Ops, não, péra... Eu PRECISO ser quem nem ela AGORA porque eu não aguento mais nessa vida de deus me incomodar com a opinião alheia.

Sabe quando você está ali de boa, amamentando seu bebê sem incomodar ninguém, dando o seu melhor e aí te mandam uma voadora bem na sua jugular e você desmorona na hora? Pois é, foi exatamente isso que aconteceu.

O pior de tudo foi isso ter vindo de uma pessoa que você considera pacas. Inteligente, influenciável, conhecida no ramo. Trabalha com crianças.

Fui criticada por ela. Criticada por amamentar meu bebê de 1 ano e 3 meses. Criticada na frente de outras mães. Fui julgada pela amamentação prolongada, que até então eu nem sabia que era prolongada né, já que a OMS aconselha a amamentação até pelo menos os 2 anos completos. Eu nem cheguei nesse número. Eu me senti mal. Eu quis ir embora. Doeu. Tá doendo até agora.

Além da crítica pessoal, que já me deixou abalada, a pessoa teve o desserviço de jurar mentiras. Afirmou que amamentação prolongada era prejudicial ao bebê, que atrapalhava a fala e a dentição.

Eu não reagi. Ninguém reagiu.

Se fosse a senhorinha good vibes cantante ali de cima, teria resolvido de outra forma...



O que me importa é que eu não fui vencida. Continuo amando minhas escolhas.

Molieres, vamos nos unir. Cada uma amando suas escolhas e respeitando as da coleguinha ao lado.

Juntas somos mais fortes 

sexta-feira, 16 de março de 2018

365 dias com ela


“Há exatamente um ano atrás você me provou que eu era capaz de ultrapassar todos os meus limites para tê-la em meus braços.

De madrugada a bolsa rompe. Você me avisa que está pronta para nascer. Por 10 horas ficamos ali, juntas, a cada contração, na bela e intensa jornada do nascimento.

E nasceu com você uma nova família. Uma família cheia de amor. Uma família forte, de braços abertos e pronta para recebê-la.

E hoje completamos 365 dias de você.

365 dias intensos, cansativos, compensadores e muito, muito felizes.

E que nosso dia de hoje seja tão incrível quanto você é. Digo nosso porque esse dia é um pouco meu também, do papai, do irmão...  E que esse vínculo sempre nos fortaleça, porque nós, que te amamos tanto, ainda nem te amamos tudo (se for possível mais).

Esse é apenas mais um texto que você não vai ler, de um blog que você nem imagina que existe. Mas te prometo que cada pessoa que passar por aqui, te enviará as mais positivas das vibrações. Porque você merece, meu amor.”


Não poderia deixar de vir aqui, comemorar com vocês, que sempre me apoiaram tanto!

Mudando de assunto (a gente fica um tempão sem vir, aí quando aparece, sai atropelando os assuntos todos, né não?):

1-     Amanhã tem feeeesta, que foi marcada pelo marido em maio/2017 (visualizem a antecedência) – o tema original foi escolhido por ele também #suspense. Iremos os 4 fantasiados (quem nunca pagou mico, né gente) – postarei tudim no 24h do Instagram;

2-     Criei há um tempãozão uma conta no Instagram para usar como continuação do blog. Veio a vida e cataploft, me fez mudar de ideia. Deixei ele ali quietinho até hora certa chegar, mas ela nunca chegou;

3-     Enquanto a hora certa não chegava, eu sempre postava histórias no 24h do meu Instagram pessoal pensando: ‘essa é pro pessoal do blog’, ‘essa é A CARA da blogosfera’, ‘ahh, o pessoal do blog iria gostar dessa daqui’... e meia dúzia de gatos pingados diziam: ‘porque vc não tem um bloooog?’ E eu respondia: ‘e quem disse que eu não tenho?’ Seguido de uma risadinha pra quebrar o gelo e pra ninguém sacar, sabe?!

4-     Vamos arrancar logo esse band-aid. Agora (tem que) vai: @nenemnatureba

5-     Quem aparecer por lá não esqueça de me mandar uma mensagem no privado pra gente se conhecer. Não vale deixar a coleguinha no vácuo.

Bejo, eu voltarei.



terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Mais fora do que dentro

E ai, blogosfera, onde irão passar o réveillon?

Ops, não, pera... Quase carnaval 2018 e a pessoa aqui nem teve a decência de vir desejar um bom ano novo. Toca aí a música da Simone de novo só pra entrar no clima.


Por aqui hoje estamos completando 10 meses de tagarelice/fofurice/gostosurice e uns ices a mais.  Finalmente Dona Azeitona está mais tempo fora da barriga do que dentro. Esse pequeno ser já fala praticamente um dicionário:

Mamain/ Papai /Kiq (apelido do irmão – Riq de Henrique) - por sinal preciso escrever sobre esse amor fraternal /Gáki – gato / Ux – luz/ Caiu (no sentido de cair e no sentido de ir embora – cadê o papai? Caiu)/ Carim – carinho/ Ai ai ai (pro gato, quando faz besteira – disciplina positiva pra que, né?)/ Mamá – peitinhos né minha gente


Agora vamos para a parte: como a vida anda tratando vocês?

Aqui, trollação sempre. Pra sempre. 

Tivemos aquele sustinho básico pra começar o ano com o pé direito, né não?

Rebobina minha filha porque não tô entendendo nadaaaa. Ora pois, vejamos:

Por aqui ainda não tive a visita de Miss Red. Foram pouco mais de 40 dias de lóquios (sangramento pós-parto) e depois, nem tchum.

Seguimos em livre demanda e doando leite. Oli faz questão de mamar quase como um RN. Ôpa, tem peitinho free? Tô mamando. É na praia, na barraquinha de comida vegana, na sinagoga, na rua, na chuva, na fazenda, na casinha de sapê... O rio de janeiro inteiro já viu meus mamilos por aí (nem ligo para os comentários inoportunos de pessoas que não pagam minhas contas, mas que adoram se meter na minha vida).

Voltando: nada de miss red. Apenas cólicas. Seguidas de enjoos. Seguidos de dores de cabeça. Seguidos de camisinhas fora da validade (ou o não uso delas só pra dar aquela adrenalina na vida). Seguidas de paranoia.

Não que minha vida sexual esteja tão animada assim (quem dera colegagem, quem dera...), mas vai que, né?!

Sem mais delongas: fiz o teste, deu negativo. Descobri que meus enjoos eram efeito colateral de um suplemento de cálcio que eu estava tomando. Parei, melhorei. Ô Glória.

Ah poxa o terceirinho tem que vir seguido de gráfico de temperatura basal, analise de muco, contagem regressiva, mudança de continente...


Isso ai já é assunto para outros posts. Hoje vim aqui rapidim só encher linguiça. Volto em breve com um post sobre criação com apego, tá quase pronto, já escrevi 3 linhas e meia.